Para além do pós(-)colonial, org. de Michel Cahen e Ruy Braga

Para além do pós(-)colonial, org. de Michel Cahen e Ruy Braga

Marca: Alameda Modelo: 2018 Referência: 9788579395291

  • Páginas: 338 páginas
  • Medida: Altura: 01cm, Largura: 16cm, Comprimento: 23cm
  • Peso: 485 gramas

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Para além do pós(-)colonial, org. de Michel Cahen e Ruy Braga

As análises póscoloniais partiram de boas perguntas para avançarem respostas enviesadas. Mas, não se pode negar suas contribuições para o conhecimento da alteridade, da hibridação, do racismo e da subalternidade. Longe de análises anti-póscoloniais, este livro apresenta análises “pós-póscoloniais”.

O póscolonial já não está na moda. Nos países onde nasceu (Austrália, Inglaterra e Estados-Unidos), assistimos a novas guinadas acadêmicas. Partha Chatterjee, um dos pais dos Subaltern Studies, chegou a proclamar o fim desta corrente de pensamento. Na América Latina, porém, com pouco reflexo no Brasil, a corrente da colonialidade, também chamada de decolonial, mantêm-se viva, ainda que com tendências culturalistas. No entanto, seria um erro “abandonar” essas análises sem superar os problemas levantados por elas a fim de compreender as transformações sociais em países (semi)periféricos.

A problematização póscolonial tendeu a se afastar da crítica política para se refugiar na crítica epistemológica. Uma consequência disso é que muitos estudos inspirados pela análise póscolonial apresentam um centro de gravidade desproporcionalmente voltado para a reflexão epistemológica, com pouco, ou nenhum, diálogo com os dados empíricos e sempre super-representando os escritos em língua inglesa. Com este livro, abordamos situações históricas concretas a partir de casos diversificados, sem no entanto, negligenciarmos o necessário esforço teórico exigido pelo desafio das análises póscoloniais.

 

Sobre os organizadores: Michel Cahen é historiador no centro Les Afriques dans le monde (Sciences Po Bordeaux/CNRS). Foi pesquisador no Departamento de Sociologia da USP em 2012-2013. Atualmente (2015-2018), é pesquisador-associado da Casa de Velázquez (Madrid) e do Instituto de Ciências Sociais (Lisboa). É especialista em colonização portuguesa na África e estudioso dos países africanos de língua oficial portuguesa. Interessa-se pelas problemáticas relacionadas ao colonialismo, ao nacionalismo, à etnicidade, à subalternidade e à colonialidade de uma perspectiva marxista. 


Ruy Braga é chefe do Departamento de Sociologia da USP e livre-docente pela mesma universidade, com tese intitulada A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. Realizou pesquisas de pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley (2010-2011 e 2015-2016). Atualmente, coordena o Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic-USP). Seu livro mais recente é A rebeldia do precariado: trabalho e neoliberalismo no Sul global, (Boitempo, 2017).

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