O Tigre em casa e A caça do tigre, de Eduardo Lizalde

O Tigre em casa e A caça do tigre, de Eduardo Lizalde

Marca: Alameda Referência: 978-85-7939-083-8

  • Medida: Altura: 01cm, Largura: 14cm, Comprimento: 21cm
  • Páginas: 112
  • Peso: 220 gramas

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O Tigre em casa e A caça do tigre - de Eduardo Lizalde
Uma antologia poética

Eduardo Lizalde, nascido em 1929, é um dos grandes poetas mexicanos do século XX. Recentemente, em uma pesquisa, foi apontado como o melhor poeta mexicano vivo, tendo recebido o Prêmio Iberoamericano de Poesia Ramón López Velarde, entre outros. Segundo Octavio Paz, Lizalde mudou o cenário poético mexicano com seu olhar-bisturi cirúrgico, olhar de moralista, olhar apaixonado, e cada um de seus livros, cada vez com maior precisão e limpeza não isenta de piedosa ironia, é uma operação sobre o corpo da realidade. Em sua longa trajetória, Lizalde progressivamente amadureceu sua poesia, concebendo diferentes ideias e expressando diferentes emoções, não raro com grande originalidade e profundidade.

O livro de Lizalde que realmente chamou a atenção do público foi O tigre em casa, de 1970. Nesse livro, considerado um dos melhores da poesia mexicana, no qual o desespero e a tristeza nas relações amorosas são evidentes, a linguagem lizaldeana ganha a força, precisão e clareza que lhe são peculiares.

É impossível não sentir a grandeza da descrição do tigre, animal plástico que representa o ser humano em suas várias facetas e relações; é impossível não reconhecer o impacto de seus poemas sobre o ódio, ódio que constitui a única prova da existência de alguma coisa; é impossível permanecer impassível diante da mordacidade da série de poemas Lamentação por uma cadela.

Os poemas escritos a partir de 1970 (em A raposa enferma, Caça maior, Outros, Tabernários e eróticos, Bitácora do sedentário) aperfeiçoam seu estilo inconfundível e garantem o lugar de destaque que o poeta ocupa no cenário poético de seu país. Sua escrita clara e vigorosa, sua linguagem precisa e irônica, suas constantes referências às cantinas tradicionais e populares, à vida cotidiana e difícil, ao corpo delicioso e decadente, ao sexo e ao amor sem ilusões, suas contundentes críticas à ideia de revolução colocam a sua obra na contramão da poesia mexicana. Sinceridade, franqueza e honestidade são marcas da poesia lizaldeana, a qual recusa qualquer hipocrisia.

 

Sobre o tradutorPlínio Junqueira Smith é professor livre-docente na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisador do CNPq, nível 1C. As áreas de sua especialidade são História da Filosofia Moderna, Teoria do Conhecimento e Ceticismo. Ele á autor e organizador de vários livros, entre os quais: O ceticismo de Hume (1995), Ceticismo filosófico (2000), Do começo da filosofia e outros ensaios (2005), Ensaios sobre o ceticismo (2007), As consequências do ceticismo (os dois últimos pela Alameda Casa Editorial, com Waldomiro José da Silva Filho) e O neopirronismo de Oswaldo Porchat (2013).

...........................

SUMÁRIO: 

Umas palavras do autor - 9

Introdução - 11

De O tigre em casa - 21

I. Retrato falado da fera: Epitáfio - 23
O tigre 
Recordo que o amor era uma suave fúria 
Que tanto e tanto amor apodreça, oh deuses 
Samurai 
Dorme o tigre 
A armadilha 

II. Grande é o ódio: - 31
Grande e dourado, amigos, é o ódio 
E o medo é uma coisa grande como o ódio 
Se eu não as tivesse descoberto 
Ainda que uma pessoa creia que o terror 

III. Lamentação por uma cadela: - 37
Monelle 
A cadela mais imunda 
Morde a cadela 
Não se conforma com fincar os dentes 
Que baixos cobres devem existir 
É cadela, sim 
Alguém acharia que, terminado este poema 
Lavo a mão, amada 

IV. Boleros do ressentido: - 43
O amor é outra coisa, senhores 
A verdadeira morte é esta morte solitária 
Amada, não destruas meu corpo 

V. A festa: - 47
Amada: 
Magna et pulchra conventio 
Leões 

De A raposa doente - 51

I. A raposa: - 53
Cuidado, sectários 
À maneira de um certo Pound 
Perdão, querido Karl 
Revolução, estendo a mão 
Poema 
Povo 
Opus zero 
Atenção ativistas 
Revolução 
Neste parque Caim anda brincando com seu irmãozinho 
Spot 
Carta urgente ao criador do universo 
Para um romântico 

II. Quem inventou este jogo? - 63
Amor 
A bela implora amor 
Outra vez Monelle 
O sexo em sete lições 
Belíssima 
Amor 

De À margem de um tratado - 73

Analíticos 
Quase um encontro 
Não podes, rosa, coincidir com teu rosa 
Isto é falso, isto é bom 
Parece que tudo está acabado 
O homem 
Quando digo te amo 
Dilema do gato 
Gatos II 
Galáxia um 
Esta rapariga é boa 
Uma aberrante tautologia do ser 
Hieroglyphenschrift 
Sozinha, somente a ausência de um providente Deus 
Cartilha de Lúcifer 
Do sentido do mundo 
Todos os caminhos levam a Ludwig (Wittgenstein) 

De Tabernários e eróticos - 91

Socráticos e aberrantes 
Bravata do fanfarrão 
Espalhamo-nos no leito 
Estava esse dia inspirado 
Zona Central 
Profilaxia 
Deus te dê sorte 
Tem ela certa classe de beleza 

De Rosas: - 99

A rosa é como um leão recém-nascido 
A rosa é a campeã em pistas de cem metros 
Rosa 
Rosa e doutor angélico 
A branca é como sempre a donzela eleita 
Vive a pobre rosa o dia 
A rosa velha 
O sonho da rosa, por sua parte 
Levantas, rosa, a coroa radiante 
A mariposa branca vagueia 
Rosa, desordenas o bosque 
A rosa branca enlouqueceu

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