Bolívia: Democracia e Revolução, de Everaldo de Oliveira Andrade

Bolívia: Democracia e Revolução, de Everaldo de Oliveira Andrade

Marca: Alameda Referência: 978-85-7939-042-5

  • Páginas: 340 páginas
  • Medida: Altura: 01cm, Largura: 14cm, Comprimento: 21cm
  • Peso: 420 gramas

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Bolívia: Democracia e Revolução
A comuna de La Paz de 1971

de Everaldo de Oliveira Andrade 

Em 1964 um golpe apoiado pelos EUA leva os militares ao poder na Bolívia. O movimento não tarda a perseguir lideranças populares, demitir trabalhadores, rebaixar salários e perpetrar massacres. Sob o governo do general René Barrientos, em 1967, Che Guevara é capturado e executado.

Um acidente aéreo mata Barrientos em abril de 1969. Em setembro, outro golpe leva à presidência o general Alfredo Ovando Candia, que inicia uma distensão, permitindo a rápida reorganização do movimento operário. Em 1970, o militar nacionalista Juan José Torres toma o poder, acelerando a abertura política e a mobilização dos trabalhadores.

A Bolívia conhece, então, uma das mais profundas experiências de democracia direta do século XX, a Assembleia Popular. Durante alguns meses de 1971, sindicalistas operários e camponeses, estudantes e militantes de esquerda debatem novas formas de organização e de intervenção na sociedade.

Comunistas, trotskistas, maoístas e nacionalistas deliberam sobre controle operário da produção, formas de representação popular e modos de proteger o novo poder em gestação, entre muitos outros temas.

Torres recusa-se a armar os revolucionários, que tentam resistir, mas são vencidos pelo golpe do coronel Hugo Bánzer, apoiado pelos governos do Brasil e dos EUA.

Não é por acaso que pouco conhecemos esta história no Brasil. A rigor, ela nem precisou ser apagada da nossa memória, pois a censura direta ou indireta tratou de manter essa experiência radical distante da nossa vida política. Para além disto, até os anos 1990, pouco se estudava no Brasil sobre a Bolívia.

O livro de Everaldo de Oliveira Andrade tem justamente essa força, a de revelar não só o dia-a-dia e os documentos produzidos no calor da hora pelas forças que disputavam a liderança da Assembleia, como também a história que permitiu o surgimento dessa experiência pioneira na América Latina, que buscou nos sovietes russos e na Comuna de Paris as referências para construir um poder popular. (Haroldo Ceravolo Sereza)


Sobre o autor: Everaldo de Oliveira Andrade é mestre e doutor pela Universidade de São Paulo, professor de História da América e diretor do curso de história da Universidade Guarulhos.

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SUMÁRIO:

Prefácio - 9
Apresentação - 11
Introdução - 15

1. O golpe militar de 1964 - 27
2. As jornadas revolucionárias de outubro - 67
3. A proclamação da Assembleia Popular - 85
4. O 1º de maio de 1971 - 105
5. A sessão nacional - 125
6. Os tribunais populares - 173
7. O controle operário da mineração - 181
8. As milícias armadas e a questão militar - 193
9. A universidade única - 199
10. Arte, cultura e revolução - 213
11. O fim da primeira sessão nacional e a continuidade - 221
12. O mês de agosto Conclusão Anexo: uma história da democracia dos conselhos – 245 

Conclusão – 279 

Anexo: uma história da democracia dos conselhos - 283
Caderno de imagens - 297
Fontes e bibliografia - 321
Agradecimentos - 339

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