A revista no Brasil do século XIX (2ª edição), de Carlos Costa
A história da formação das publicações, do leitor e da identidade do brasileiro
Carlos Costa apresenta neste livro uma detalhada narrativa sobre a formação da imprensa no Brasil no século XIX. Ele vai mostrar ao mesmo tempo a constituição do público leitor num país com altas taxas de analfabetismo e reduzido mercado interno. E assim, o trabalho mostra algo que deveria ser óbvio, mas não é: a imprensa brasileira nasceu, se desenvolveu e se consolidou em sintonia com a formação da nação.
O período compreendido entre a chegada da família real, em 1808, e os anos iniciais da República foi marcado não apenas por transformações estruturais na sociedade, como o rompimento dos laços coloniais, a manutenção da unidade territorial, o fim da escravidão e a formação do mercado interno – este período foi caracterizado também por mudanças na percepção que os habitantes dessas latitudes tinham de si, de seus semelhantes e do lugar onde viviam.
Carlos Costa percorre o caminho da formação de imprensa brasileira no século XIX na companhia de personagens fascinantes, histórias rocambolescas e publicações inusitadas. Titular de longa carreira em algumas das mais importantes publicações brasileiras, ele exerce aqui dois ofícios com extrema competência. Um é o de historiador atento. O outro é o de jornalista rigoroso que sabe conduzir o leitor pelos labirintos empolgantes de uma grande reportagem.
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A segunda edição deste livro A revista no Brasil do século XIX, ocorre em um momento repleto de sentimentos contraditórios. De um lado, a constatação de que o modelo editorial de revista continua fascinante e oferecendo muito mais possibilidades de render excelentes frutos em novas plataformas. Para o “meio revista” as oportunidades são ótimas. O formato revista é hoje utilizado em programas de televisão, de rádio, no digital, e sabe-se lá o que ainda irá aparecer. O programa Fantástico, com quarenta anos de vida, é uma “revista eletrônica”, como o “Encontro com Fátima Bernardes” ou o “Show do Dia 7”, nos tempos áureos da TV Record. E a TV Excelsior teve o “Bibi ao Vivo”. Se a plataforma impressa já explorou o “formato de bolso”, por que não pensar em revista para smartphones?
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Sobre o autor: Carlos Costa é licenciado em Filosofia e bacharel em Teologia, é jornalista formado pela Cásper Líbero. Mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, atualmente é diretor da Faculdade Cásper Líbero. É professor de História da Comunicação, coordenou o Curso de Jornalismo da Cásper Líbero.
- Páginas: 460 páginas
- Medida: Altura: 01cm, Largura: 16cm, Comprimento: 23cm
- Peso: 620 gramas