Saúde, ordem e progresso, de Paulo Silvino Ribeiro

Saúde, ordem e progresso, de Paulo Silvino Ribeiro

Marca: Alameda Modelo: 2019 Referência: 9788579396168

  • Páginas: 272 páginas
  • Medida: Altura: 01cm, Largura: 16cm, Comprimento: 23cm
  • Peso: 450 gramas

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As interfaces da aproximação da medicina e da sociologia paulistas (o caso da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo entre 1933 e 1943)

 

Neste livro, Paulo Silvino Ribeiro nos convida a refletir sobre as relações entre as ciências naturais e as ciências sociais através do engajamento de um conjunto de médicos na fundação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, em 1933. A partir do estudo de suas trajetórias e, em particular, da prática docente de alguns desses médicos, o autor enfatiza o papel da instituição na legitimação de um saber médico voltado à coletividade, bem como no credenciamento dos professores para o exercício de funções técnicas e políticas no âmbito da administração pública. Ao mesmo tempo, a institucionalização dos saberes médicos por meio de uma escola de sociologia e política inaugura uma posição no campo dos estudos sociais em São Paulo: a da ciência social aplicada e orientada à resolução de problemas sociais contemporâneos. Para essa empreitada, o autor mostra que foi necessário mobilizar um conjunto de saberes a fim de articular, de maneira inédita, a relação entre indivíduo e sociedade – saberes naturalistas, provenientes da medicina fisiológica e patológica, bem como sociais, inspirados na psicologia social e na sociologia estadunidense. Nos anos 1930, indica o autor, as iniciativas desses médicos vão ao encontro das reformas empreendidas em âmbito estatal no sentido de instituir um conjunto de direitos sociais, cujo atendimento demandava técnicos e profissionais formados em ciências aplicadas, entre as quais a medicina social ou a saúde pública. Ao mesmo tempo, sob o pano de fundo dos processos de industrialização e de urbanização da sociedade brasileira, o autor indica que tais iniciativas fizeram parte de um conjunto mais amplo de ações empreendidas pelas elites econômicas locais, interessadas na formação de quadros técnicos e administrativos para a indústria paulista. Assim, conclui-se que a Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo não apenas ocupou uma posição central nas trajetórias desses médicos, mas também na vida política e econômica paulista e nacional.


Marcia Consolim
Departamento de Ciências Sociais
Universidade Federal de São Paulo

 

Sobre o autor: Paulo Silvino Ribeiro nasceu em 1981, em Caieiras-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, mas viveu e estudou até sua adolescência em Franco da Rocha-SP. É Doutor em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e Bacharel em Ciências Sociais também pela UNICAMP . É professor universitário, consultor em políticas públicas e, atualmente, coordenador do Núcleo de Pesquisa da FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO – FESPSP.

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