Josíada - por Tobias, o Justo, de Eduardo Simantob
O primeiro épico psicodélico da língua portuguesa desde Luís de Camões, a Josíada narra a epopeia do varão Josias para dentro da Grande Buceta Cósmica em busca do centro da Criação. Nessa jornada épica e psicodélica, Josias irá se deparar com os mais antigos e mais contemporâneos arquétipos da cultura e literatura, como nos mais antológicos mitos de heróis que enfrentaram os mistérios escondidos nas versões mais ancestrais da temível Vagina Dentada.
Sexo, drogas, e música fazem parte dessa loucura, mas de uma forma absolutamente inédita na língua pátria. Dividida em três cantos (Introitus, Eroica, e A Reprodução do Kapital), a Josíada é também uma divertida viagem com a língua portuguesa, desrespeitando normas, distorcendo regras e misturando os registros – cultos, vulgares, simbólicos etc – compondo um ritmo marcado pelo que o autor batizou de “rima abestagliatta”. Na Josíada, a língua portuguesa se faz porosa, permitindo-se a uma promíscua orgia com outras línguas, recriando palavras e significados, e definitivamente recusando qualquer limitação para a liberdade imaginativa.
A obra conta ainda com ilustrações dos artistas paulistanos Paulo Augusto Arena e Claudio Wakahara, reproduzindo o clima da Josíada, numa mistura de temas e traços arquetípicos dentro da mais alta tradição de arte psicodélica.