Marxismo e Produção Simbólica, org. por Alex Calheiros, Anderson Gonçalves e Marcelo Mari

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Referência: 9788577510795


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MARXISMO E PRODUÇÃO SIMBÓLICA: PERIFERIA E PERIFERIAS

Alex Calheiros | Anderson Gonçalves | Marcelo Mari

Não são poucas as vozes que vêm anunciando há tempos a morte do marxismo, desde logo fingindo elas contar com melhor instrumental analítico e interpretativo das sociedades humanas.

Contudo, o legado de Marx e do marxismo, mesmo que subsumido pelo peso das ideologias contemporâneas, ainda (e como sempre) rende frutos imprescindíveis para iluminar os múltiplos aspectos do mundo danificado em que vivemos. Parece que o objetivo último do capitalismo é produzir, agora, também seres humanos sem ideias ou sem pensamento. A totalidade visada aí seria a universalização das mercadorias (e seu cortejo...), de sorte que a alienação mercantil pudesse barrar qualquer horizonte emancipatório.

Mas nas muitas brechas e rachaduras que o capitalismo liberal globalizado não pode cimentar nem obstruir de todo, resta margem preciosa para o andamento do pensamento crítico em suas variedades, especialmente o marxismo, que, problematizando o conformismo hegemônico, é capaz de repropor, analisar e interpretar as grandes questões não resolvidas da História.

Este livro, tendo em vista a estrutura desigual e combinada do capitalismo, agora modo de produção mundial, lança um olhar crítico do sistema a partir de um especial lugar de fala, que é sua periferia ou periferias.

Ao mesmo tempo ele se integra numa corrente que vem ganhando consistência e peso, no país e alhures, que é a crítica social em seus mais diversos aspectos: os mundos do trabalho, as persistentes desigualdades, o aparelho do Estado e suas formas, as astúcias e manhas do poder, as teses consolidadas para a compreensão do Brasil, as insurgências recentes (caso da primavera árabe), os debates históricos das relações entre arte e sociedade (a função da arte), a arquitetura moderna, as artes plásticas, a literatura, o cinema.

Se nem tudo o que há neste livro se pode (ou deve) atribuir ao marxismo, seu pressuposto geral (e sábio), no entanto, é a leitura materialista, cujo fio vermelho de análise e interpretação está consolidado no ´esclarecimento´ das alienações e da desumanização, as quais danificam os seres humanos, suas relações e seus vínculos.

Ademais, é um livro também vindo da ´nossa periferia´ (Goiânia), a reforçar, em seu alto nível de debates, a força iluminadora do olhar descentrado para a compreensão do conjunto do país e da contemporaneidade.

Valentim Facioli
(da Universidade de São Paulo)

.....................................

SUMÁRIO:

Prefácio - 7

Pensar a periferia é desdobrar alguns aspectos da cidade
do presente. CIBELE RIZEK - 9

Trabalho na era da financeirização: uma dominação consensual. ANA CLARA MAZZA E TAVEIRA - 23

A teoria marxista da dependência como interpretação do capitalismo periférico. MARISA SILVA AMARAL - 35

Cultura, território e modernidade: ensaio sobre a sociedade de consumo
periférica. GLAUBER LOPES XAVIER - 47

Xenofobia e conflito de classes na França. MATEUS SANTANA - 59

Primavera Árabe: autocracia versus mercado. DANILO JOSÉ DALIO - 73

Intelectuais, letras e vanguarda: a propósito da produção simbólica marxista. LUÍS ANDRADE - 87

Trabalho e trabalhadores intelectuais na era da produção destrutiva. RODRIGO DE SOUZA DANTAS - 103

Sentimento da dialética in absentia. CRISTINA DANIELS - 117

Literatura, formação social periférica e interpretação do Brasil. CÁSSIO TAVARES - 12

O sertão virou mar? Roberto Schwarz, Paulo Arantes e a reflexão
sobre a periferia . GUSTAVO PEDROSO - 147

A trama literária nos conflitos da subjetividade contemporânea. ANGELITA PEREIRA DE LIMA;
EGUIMAR FELÍCIO CHAVEIRO - 157

A forma desmedida na arquitetura contemporânea. PEDRO FIORI ARANTES -169

Utopia capenga: uma leitura de "Vou-me embora pra Pasárgada". HELENA WEISZ - 189

Serras da desordem, uma forma contemporânea. ANDERSON GONÇALVES -197

NEP i LEF: a dicotomia entre a mercadoria e o objeto. PETERSON SOARES PESSOA - 207

Exposição em Leverkusen: Mário Pedrosa e a crítica de arte internacional. MARCELO MARI - 221

Nos mecanismos da cidade: aporias políticas da intervenção urbana. PRISCILA ROSSINETTI RUFINONI; SAMIRA MARGOTTO - 239

Transgressão simbólica e crítica social: notas sobre o Marighella de Racionais Mc's. GILBERTO TEDEIA - 251

A poética visual em Sérgio Bianchi. NELSON SILVA JUNIOR - 261

..........................................................

Sobre os organizadores:

Alex Calheiros é professor de Filosofia no Instituto de Ciências Humanas da UnB. Anderson Gonçalves é professor do Departamento de Teoria Literária da USP. E Marcelo Mari é professor de Crítica e História da Arte no Departamento de Artes Visuais da UnB. 

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