Dez provas da inexistência de Deus, org. Paulo Jonas de Lima Piva e Plínio Junqueira Smith

Dez provas da inexistência de Deus, org. Paulo Jonas de Lima Piva e Plínio Junqueira Smith

Marca: Alameda Modelo: 2012 Referência: 9788579390890

  • Medida: Altura: 01cm, Largura: 14cm, Comprimento: 21cm
  • Páginas: 344
  • Peso: 364 gramas

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Dez provas da inexistência de Deus. Org. Paulo Jonas de Lima Piva e Plínio Junqueira Smith

O ateísmo diz que Deus não existe. Ou melhor, quando diz que ele existe, é para mostrar que ele é uma ficção e como esta ficção se constitui. Como um pensador ele se faria o fenomenólogo do Papai-Noel…

Meslier disse: nossas impotências invertidas produziram a fabulação de um poder, Deus, diante do qual as pessoas se prosternam para lhe solicitar que ele lhes dê o que nos falta – poder, imortalidade, sabedoria etc. O rebaixamento do ato de se ajoelhar para orar mostra isso muito bem: prostrado no chão, ele implora ao céu que lhe ofereça um pouco da graça divina que lhe falta.

A ideia de opor “defensores das provas da inexistência” e “defensores das provas da existência de Deus” é uma ideia… escolástica! Trata-se de uma ideia da época em que, na Universidade, se disputavam questões com argumentos, debates, retóricas, sofismas, premissas e lógicas maiores a fim de legitimar na razão o que Nietzsche chamará mais tarde de idiossincrasia, em outros termos, de fisiologia. Num primeiro momento, cremos ou não cremos, em seguida se buscam e se encontram razões para legitimar sua posição visceral.

A prova é que a prova não prova nada. Do contrário, ela seria suficiente para arrancar o assentimento do seu interlocutor. Lembro-me de uma reunião na universidade em que o professor anunciou um curso sobre as provas da existência de Deus em são Tomás. Eu disse tolamente a mim mesmo: “se a prova prova, eu devo ser convencido”…A prova não provou, eu não fui convencido, a prova não prova nada – é uma prova, não?

Mas debatamos mesmo assim, oponhamos os argumentos, façamos cintilar as armaduras para o inimigo, pois talvez entre os leitores uma fisiologia inacabada, uma idiossincrasia trêmula, tenha necessidade de uma frase para se ajoelhar ou para dizer, como Rimbaud: “Que vá à merda Deus!”… O divertimento vale a pena.

Michel Onfray

 

Sobre os organizadores:

Paulo Jonas de Lima Piva possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1999) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor adjunto A na Universidade Federal do ABC (UFABC).  

Plinio Junqueira Smith possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1986), doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991), pós-doutorado na Universidade de Oxford (1997) Livre-Docente em Teoria do Conhecimento pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) (2013) e outro pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Berkeley (2015-2016).

 

 

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