Imperialismo e  empresa estatal no capitalismo dependente brasileiro (1956-1998), de Carlos Henrique Lopes Rodrigues

Imperialismo e empresa estatal no capitalismo dependente brasileiro (1956-1998), de Carlos Henrique Lopes Rodrigues

Marca: Alameda Referência: 978-65-5966-152-7

  • Medida: Altura: 02cm, Largura: 16cm, Comprimento: 23cm
  • Páginas: 364 páginas
  • Peso: 510 gramas

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Imperialismo e  empresa estatal no capitalismo dependente brasileiro (1956-1998), de Carlos Henrique Lopes Rodrigues

Para além de consagradas teses sobre o desenvolvimentismo brasileiro e seu ocaso com o neoliberalismo, o inquietante livro de Carlos Rodrigues traz duas fecundas contribuições.

A primeira diz respeito ao caráter subordinado das empresas estatais ao imperialismo, mesmo no auge do desenvolvimentismo.

A segunda decorre desta, visto que a economia brasileira, ao apresentar um alto nível de internacionalização, se sucumbiu facilmente a um radical ajuste financeiro diante da mudança do padrão mundial de acumulação nos anos 1970.

De alavancas do desenvolvimentismo, as empresas estatais neste contexto se converteram precocemente em instrumento de implantação do neoliberalismo no Brasil, até serem privatizadas. Diante da qualidade de sua análise, lastreada em sólida base empírica, recomendamos fortemente a leitura deste livro!

Fábio Antonio de Campos, professor do Instituto de Economia da UNICAMP

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Utilizando-se de fontes primárias e de historiografia essencial para análise da formação brasileira, Carlos Rodrigues mostra, neste livro, que entre 1956 e 1998 as burguesias nativas usam o Estado - via empresas estatais - para atender demandas da expansão imperialista em suas distintas fases, e não algum projeto de desenvolvimento nacional.

No período de internacionalização produtiva (1956-73), elas são fortalecidas para subsidiar a valorização das transnacionais aqui instaladas, com oferta de bens e serviços mais baratos. Posteriormente (1974-85), as estatais são alvo de um ajuste que as instrumentalizam para a absorção e rolagem da dívida externa privada.

Já na fase da internacionalização financeira (1986-98), as privatizações e a desnacionalização se dão em setores estratégicos e rentáveis, garantindo os ganhos do capital financeiro internacional. A partir disso desvelam-se dois pontos fundamentais: que políticas de cunho neoliberal - como privatizações - antecederam a adesão do país ao Consenso de Washington; que as empresas estatais nunca foram óbice, mas sim funcionais aos lucros da iniciativa privada, mormente estrangeira.

Assim, esta leitura contribui para melhor apreensão do capitalismo brasileiro, seu caráter imanentemente dependente e subdesenvolvido, e a elucidação de algumas falácias, caminho imprescindível para o enfrentamento dos dilemas nacionais.
Thiago Marques Mandarino, professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFVJM

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