O escândalo Lava Jato e a elite da construção civil no Brasil, de Gabriela Lanza Porcionato

O escândalo Lava Jato e a elite da construção civil no Brasil, de Gabriela Lanza Porcionato

Marca: Alameda Modelo: 2023 Referência: 978-65-5966-132-9

  • Medida: Altura: 01 cm, Largura: 14cm Comprimento: 23cm
  • Páginas: 330 páginas
  • Peso: 364 gramas

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O escândalo Lava Jato e a elite da construção civil no Brasil, de Gabriela Lanza Porcionato

Este livro é resultado de uma pesquisa que se propôs a analisar o processo simultâneo de perda de prestígio e identificar as estratégias de retomada de legitimação de três empresas da indústria da construção civil brasileira (Construtora Camargo Corrêa, a Norberto Odebrecht Engenharia e Construção e a Construtora Andrade Gutierrez) para se manterem como dominantes desse espaço.

A Lava Jato foi observada a partir da lógica sociológica presente na produção dos escândalos, dando ênfase aos agentes que ajudaram a construir a agenda do escândalo, a saber, agentes do Estado, procuradores da república, com destaque para Deltan Dallagnol e alguns agentes midiáticos.

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O livro analisa as estratégias de legitimação utilizadas por três empresas da indústria da construção civil brasileira (Construtora Camargo Corrêa, a Norberto Odebrecht Engenharia e Construção e a Construtora Andrade Gutierrez) no contexto de crise econômica e simbólica trazida pela Operação Lava Jato.

Apesar do setor ser associado reiteradamente a escândalos de corrupção, argumenta-se que a operação Lava Jato levou a alterações antes nunca vistas no setor. Os resultados da pesquisa demonstram que as empresas passaram a alterar as estratégias de legitimação – que, fundamentalmente, se sustentam a partir do aspecto simbólico.

Toma-se como referência a teoria de Pierre Bourdieu para afirmar que os ritos de degradação (desclassificação), pelos quais agentes e empresas passaram, retiram dos agentes o reconhecimento, deixando-os destituídos de capital simbólico. Após a perda de cargos, afastamento da empresa, desligamento e desvinculação da imagem organizacional, as empresas passaram a reelaborar a face, por meio de termos como integridade, transparência, conformidade, honestidade, ética – negando a corrupção e comportamento desviante do passado.

Na reelaboração da face, como resposta dos estigmatizados na busca da legitimação, as empresas operaram um processo de esquecimento e formação de nova memória pública. Dentre as memórias a serem esquecidas, temos o apagamento dos sobrenomes envolvidos na Lava Jato, sobrenomes que já foram motivos de honra e respeito na história das empresas.

Sobre a autora: GABRIELA LANZA PORCIONATO é doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras (FCLAr/ UNESP), Campus de Araraquara. Mestre e Graduada em Ciências Sociais pela mesma instituição. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Emoções, Sociedade, Poder, Organização e Mercado – NESPOM. 

 

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