O Brasil e a França na mundialização neoliberal, org. Andréia Galvão, Armando Boito, Paul Bouffartigue e Sophie Béroud

O Brasil e a França na mundialização neoliberal, org. Andréia Galvão, Armando Boito, Paul Bouffartigue e Sophie Béroud

Marca: Alameda Modelo: 2019 Referência: 9788579395864

  • Medida: Altura: 01cm, Largura: 16cm, Comprimento: 23cm
  • Páginas: 340 páginas
  • Peso: 500 gramas

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O Brasil e a França na mundialização neoliberal, org. Andréia Galvão, Armando Boito, Paul Bouffartigue e Sophie Béroud (orgs.)

Este livro oferece uma sofisticada análise de classe da configuração do capitalismo neoliberal contemporâneo em dois países-líderes, o Brasil e a França. Apesar de importantes diferenças, o Brasil e a França passaram por processos similares de financeirização, reestruturação produtiva e conflitos sociais desde o início dos anos 1990, e a Grande Crise Global teve impactos surpreendentemente semelhantes em suas economias, sociedades, e sistemas políticos. O livro examina esses processos de transformação e o papel das classes sociais, suas organizações, demandas e mobilizações, especialmente à luz das experiências de governos de partidos oriundos da esquerda em ambos os países. Uma análise comparativa da mais alta relevância nesse momento de crise e transformação do modelo econômico e da política neoliberal no Norte e no Sul.

Alfredo Saad-Filho
Univerity of London

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O Partido Socialista (PS) francês e o Partido dos Trabalhadores (PT) passam por suas maiores crises. Cada partido é infeliz a seu modo, mas a coincidência sugere dramas comuns.

A mundialização do capitalismo e a ofensiva neoliberal ampliam desigualdades, precarizam o mundo do trabalho, encolhem o operariado industrial, colocam governos sob a disciplina dos mercados financeiros e da deslocalização produtiva.

A grande recessão e a crise fiscal dos Estados dificultam a convivência entre capitalismo e social democracia, ensaiada pelos dois partidos que têm bases sociais e programas políticos distintos.

O social-liberalismo na França e o neodesenvolvimentismo no Brasil tiveram sucessos parciais, mas não conseguiram navegar contra a corrente da mundialização e das forças locais que a surfam para desmontar proteções à cidadania e ao trabalho.

Cotejando experiências de governo, novas estruturas sociais e formas de luta política, esta obra primorosa condensa o esforço de pesquisadores franceses e brasileiros de alto nível.

Este livro compara a ação coletiva de classes médias, sindicatos e trabalhadores precarizados, discernindo em suas mobilizações uma chave para entender o destino político de países tão diferentes. Nos treze capítulos, o livro investiga o passado recente, problematiza certezas e instiga a imaginação de outros futuros.
Pedro Paulo Zahluth Bastos
Unicamp

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Sobre os organizadores:  
Andréia Galvão e Armando Boito são professores do Departamento de Ciência Política da Unicamp e editores da revista Crítica Marxista. Paul Bouffartigue é sociólogo e pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique, o CNRS. Sophie Béroud é cientista política, professora da Universidade Lumière Lyon 2.

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Sumário:
Introdução 7
Parte I Olhares cruzados sobre as categorias analíticas
1. O ciclo de governos do PT e sua crise, por Armando Boito Jr. 31
2. Rumo a um social-liberalismo em ação: as políticas públicas dos governos Jospin, Ayrault e Valls, por Thibaut Rioufreyt 59
3. Muito faladas, diversamente mobilizadas: as ‘‘classes médias’’ na França dos anos 1990/2015, por Paul Bouffartigue 79
4. A divisão da classe média na crise política brasileira (2013-2016), por Sávio Cavalcante e Santiane Arias 97
5. Nova classe média, trabalho e desenvolvimento capitalista nas gestões do Partido dos Trabalhadores, por Ludmila Abilio127
6. A frente neodesenvolvimentista e a política de integração regional nos governos PT: ascensão e queda do regionalismo multidimensional, por Tatiana Berringer 147

Parte II Sindicalismo(s) face às dinâmicas institucionais nacionais e internacionais
7. Dinâmicas do sindicalismo: entre institucionalização e recomposição, por Sophie Béroud e Andréia Galvão 173
8. Análise comparada de greves na França e no Brasil nos anos 2000, por Paula Marcelino e Baptiste Giraud 203
9. A Europa, novo horizonte sindical da contestação da Política Agrícola Comum?, por Élise Roullaud 239

Parte III Organizações e mobilizações das classes populares precarizadas
10. Os movimentos dos desempregados e dos sem-teto no Brasil e na França, por Elaine Amorim e Nathalia Oliveira 255
11. Reorganizar a ação sindical do assalariado subalterno: o trabalho militante nas Uniões Locais da CGT, por Charles Berthonneau 281
12. O “trabalho sujo” do neoliberalismo: práticas sindicais no setor da limpeza na França, por Cristina Nizzoli 297
13. Democracia eleitoral e secessão política das classes populares: o caso dos Gatekeepers políticos dos bairros populares de Marselha, por Mustapha El Miri 315

Sobre os autores 335

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