Administração, economia e sociedade numa capitania colonial (1765-1802)
No ano de 1765, após 17 anos sob a administração do Rio de Janeiro, São Paulo foi restaurada enquanto capitania-geral. Visando não só as necessidades de ocupação territorial, defesa das fronteiras e centralização administrativa, mas, igualmente, o estímulo e o incremento econômico da capitania, tal fato se insere nos quadros de uma renovada política portuguesa para suas conquistas. Na execução dos planos determinados para a capitania paulista, foram indispensáveis a diligência dos governadores enviados para dirigi-la e a participação da elite colonial. Este livro, fruto de pesquisa ampla e cuidadosa, desvenda as questões e as dificuldades surgidas da relação desses governantes com uma elite não homogênea e muitas vezes refratária às mudanças que se queriam implementar. Com escrita solta e inventiva, por meio de uma narrativa cativante, Pablo Mont Serrath revela, ainda, as estratégias pelas quais a Coroa portuguesa procurou efetivar os seus desígnios: tendo que vigiar seus governadores, cooptar os habitantes locais e superar os obstáculos impostos por um império transcontinental espalhado pelas mais diversas e longínquas partes do globo terrestre.
Sobre o autor: Pablo Oller Mont Serrath é doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo e pesquisador da Cátedra Jaime Cortesão. Atualmente, desenvolve estágio de pós-doutorado, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Universidade de São Paulo.
- Páginas: 316 páginas
- Medida: Altura: 01cm, Largura: 16cm, Comprimento: 23cm
- Peso: 400 gramas