A greve de 1917 ,de José Luiz Del Roio (PACOTE PARA SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES)

A greve de 1917 ,de José Luiz Del Roio (PACOTE PARA SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES)

Marca: Alameda

  • Autor: José Luiz Del Roio

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ESTE LIVRO CONTA A HISTÓRIA DA PRIMEIRA GREVE GERAL BRASILEIRA. É um livro, assim, fundamental para a formação de lideranças sindicais e foi escrito com este objetivo por um jornalista e militante com uma trajetória reconhecida pelos movimentos sociais.

A Alameda já o vende com um preço abaixo do praticado para livros de mesma dimensão. Mas estamos propondo, aqui, uma ação coletiva para favorecer sua circulação e permanência no mercado da obra.

ESTE É UM PACOTE VOLTADO PARA SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES DE TRABALHADORES. CADA COTA DÁ DIREITO A 30 (TRINTA) EXEMPLARES DO LIVRO. ELES SERÃO IMPRESSOS QUANDO ATINGIRMOS 15 COTAS (450 EXEMPLARES) - desconsiderem os prazos indicados nos emails automáticos da livraria virtual.

NESTE PACOTE, CADA LIVRO SAI POR R$ 33,33, com entrega na sede do sindicato por conta da editora.

Casa sindicato, associação ou organização não governamental pode comprar 1, 2 ou mais pacotes, num processo simplificado.

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A greve de 1917: os Trabalhadores entram em Cena 

De José Luiz Del Roio
 

Um protesto iniciado em uma tecelagem, no bairro paulistano da Mooca, há um século, marcou definitivamente a luta dos trabalhadores em nosso país.

As condições de vida eram tremendamente precárias. Não havia leis trabalhistas, não havia garantias para as mulheres e o trabalho infantil era regra, por ser mais barato e mais fácil de controlar.

Numa conjuntura de guerra, crise econômica e carestia, a inquietação localizada se espalhou. O patronato respondeu com os argumentos de sempre: pau, bala e demissões. Mas, daquela vez, a agressão não funcionou. A revolta se espalhou por outras fábricas e pelo comércio. Quando os bondes pararam, São Paulo parou junto. Multidões tomaram as ruas, em cenas inéditas até então.

Para a oligarquia, plantada em seus casarões da Avenida Paulista e no bairro de Higienópolis, a visão foi aterradora. Dezenas de milhares daqueles considerados feios, sujos e malvados surgiram à luz do dia, entre junho e julho de 1917, para cobrar uma participação mínima por sua contribuição ao desenvolvimento.

Nem mesmo a brutalidade oficial deteve aquela gente munida de impulsos terríveis: o desejo de matar fome, ter teto e contar com condições para criar os filhos. A pressão das ruas foi tamanha que os ricos tiveram de ceder. A demanda por salários e melhores condições de vida e trabalho acaba espetacularmente vitoriosa.

Nos tempos em que as denominadas “elites” brasileiras buscam retirar direitos dos trabalhadores, remetendo o país a uma situação social semelhante à daqueles tempos, a leitura de A Greve de 1917- os trabalhadores entram em cena torna-se fundamental.  Um século depois, uma lição segue valendo como nunca: a unidade dos trabalhadores é pré-requisito para que qualquer luta sensibilize multidões e resulte em vitórias coletivas.

Gilberto Maringoni
Universidade Federal do ABC


Sobre o autor: José Luiz Del Roio foi Senador na Itália e membro da Assembleia Parlamentar da Europa em Estrasburgo. Militante político desde a juventude e dirigente do PCB, no ano de 1960, foi um dos fundadores, juntamente com Carlos Marighella da Ação Libertadora Nacional, organização dedicada à luta armada. No exílio viveu em Cuba, Peru, Chile e Itália. Atualmente transita entre Milão e São Paulo, e segue em atividade política.

 


 

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