Ditadura militar

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À ESPERA DA VERDADE

 

 

Histórias de civis que fizeram a ditadura militar

A produção acadêmica no Brasil sobre a participação de civis no conluio e na consolidação da ditadura bonapartista que se abateu sobre o Brasil no período de 1964 a 1985 ainda é muito escassa e pouco difundida, o que, por si só, justifica a publicação da presente obra.

Por outro lado, as reflexões contidas no livro rememoram um passado recente cujos protagonistas hegemônicos – empresários, juristas, elite transnacional - ceifaram de forma indelével a frágil articulação da sociedade civil, recém-emergente naqueles idos dos anos de 1950, ainda no rescaldo do bonapartismo varguista.

Apreende-se da leitura dos textos como agem, antes e em todos os tempos de nossa história republicana, tais protagonistas civis, cuja fragilidade é inerente ao tardio capitalismo, e como se respaldam nas forças armadas para fazer valer seus interesses de classe em nome dos valores universais da sociedade brasileira, transmutando a institucionalidade do Estado em um organismo esquizofrênico cuja máxima parece ser: o Estado contra o povo, particularmente contra aqueles cujas demandas são afeitas à inclusão na dita democracia. 

No interior dos itens que compõem o livro, tal perspectiva se enuncia - Antes do golpe, O Direito na Ditadura, Empresas, Relações internacionais, A Comissão Nacional da Verdade e o futuro - e comprova que, quando se toca na essencialidade de um problema, não é necessário alongar-se muito: poucas palavras dizem muito.

 

Sobre os organizadores:

Joana Monteleone é editora e doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo, autora de Sabores Urbanos (Alameda). Atualmente, faz pós-doutorado na Universidade de São Paulo.

Haroldo Ceravolo Sereza é jornalista, formado pela ECA-USP, e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo. É autor do livro Florestan - A Inteligência Militante (Boitempo).

Vitor Sion é jornalista e mestrando em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp/PUC/Unicamp), em que estuda a política externa do governo Castello Branco (1964-1967). Foi editor do site “Opera Mundi” e repórter de economia no jornal “Folha de S.Paulo”. É autor de dois livros: É Tri e 3X Tri - De Pelé a Neymar, a supremacia do alvinegro praiano no Campeonato Paulista.

Felipe Amorim é formado em Jornalismo pela Cásper Líbero e Relações Internacionais pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Atuou nos veículos “Última Instância” e “Revista Samuel”. Foi editor do portal de notícias internacionais “Opera Mundi”.

Rodolfo Costa Machado é bacharel pela Faculdade de Direito da Puc- -SP. Em 2010, foi aluno-visitante na Espanha da Facultad de Derecho de la Universidad de Salamanca, durante o primeiro semestre de 2008. Ao final de 2015, defendeu mestrado em História Social pela PUC-SP, intitulado Alfredo Buzaid e a contrarrevolução burguesa de 1964: crítica histórico-imanente da ideologia do direito, da política e do Estado de Justiça bonapartista.

 

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JOSÉ IBRAHIM - O LÍDER DA PRIMEIRA GREVE QUE AFRONTOU A DITADURA MILITAR
A biografia do líder da greve de Osasco de 1968, José Ibrahim. 



"José Ibrahim, coerente com seu passado de enfrentamento ao regime militar, contra quem teve papel destacado na organização das primeiras greves em 1968, muito contribuiu para o processo que resultou na formação da CUT - Central Única dos Trabalhadores e do PT - Partido dos Trabalhadores, vindo posteriormente a optar por outros caminhos sindicais e partidários. Assim que retornou do exílio de longos dez anos, somou conosco em inúmeras paralisações, manifestações e protestos nos 1º de Maio. Como presidente da CSI - Confederação Sindical Internacional, posso atestar que seu nome faz parte da bela trajetória de lutas e conquistas do sindicalismo brasileiro e mundial."
João Antônio Felício, Presidente da CSI em 2017 e da CUT de 1997 à 1999.


"A greve de Osasco, embora ainda tenha sido o último movimento de resistência ao golpe e não a abertura de um novo ciclo de ascenso, despertou em nós muitas esperanças de uma retomada de lutas. Quando foi discutida a lista dos presos a serem trocados pelo embaixador Charles Elbrick, seu nome foi dos primeiros a serem lembrados."
Cid Benjamin, participou do sequestro do embaixador norte-americano. Foi preso e exilado.


Se não houvesse Osasco de 1968, não haveria o ABC de 1978. Sinalizamos um caminho que o movimento sindical tinha que brigar pela resistência contra a ditadura, pela democracia. Esse foi o grande legado. Tanto é que durante todo o período da resistência a grande referência era a greve de Osasco e acho que hoje, para muita gente dentro do movimento sindical, a greve de Osasco é o grande marco.

José Ibrahim

 

Sobre a autora: Mazé Torquato Chotil é jornalista, pesquisadora e doutora em ciências da informação e da comunicação pela Universidade de Paris VIII e pós-doutora pela EHESS. Nascida em Glória de Dourados-MS. Vive em Paris desde 1985. É autora de Trabalhadores Exilados: a saga de brasileiros forçados a partir (1964-1985), Lembranças do sitio, Lembranças da Vila, Minha aventura na colonização do Oeste, e de Minha Paris Brasileira, em português. Em língua francesa é autora de L’Exil ouvrier e Ouvrières chez Bidermann : une histoire, des vies.


ONDE FOI QUE VOCÊS ENTERRARAM NOSSOS MORTOS?

Nesta obra, o jornalista Aluízio Palmar traz revelações sobre os últimos passos de seis guerrilheiros que estavam na Argentina e desapareceram ao ingressar no Brasil para promover ações armadas no Sul do país. A obra é o resultado de 26 anos de investigação jornalística e verdadeira obstinação em busca das circunstâncias das mortes e da localização da cova onde foram enterrados cinco brasileiros e um argentino, que insistiram em continuar a luta armada contra a ditadura militar, mesmo após a derrota das organizações guerrilheiras em meados de 1974.

 

Sobre o autor: Aluízio Ferreira Palmar nasceu em 24 de maio de 1943, em São Fidélis, Estado do Rio de Janeiro. Em sua juventude estudou na Universidade Federal Fluminense e, devido à sua militância revolucionária foi preso e banido do país, após ter sido trocado, juntamente com outros 69 presos políticos pelo Embaixador da Suíça no Brasil. Depois de passar oito anos entre o exílio e a clandestinidade, deu início, após a Anistia Política, a carreira jornalística que completou 39 anos.


VALA DE PERUS - UMA BIOGRAFIA
Como um ossário clandestino foi utilizado para esconder mais de mil vítimas da ditadura


Este livro narra em detalhes a descoberta da vala de Perus, trinta anos atrás. E também os cinquenta anos compreendidos entre a construção do Cemitério Dom Bosco, em 1970, e a recente retomada das análises das ossadas em busca de identificação.

Caco Barcellos

A vala de Perus simboliza um grito de vida e de luta, que nos mostra que não viramos a página da História de um Estado de horrores, violento e omisso. Ali foram abandonados restos mortais de pessoas que tinham rosto, tinham vida, afetos, desafetos e uma história.
Amelinha Teles
 

Em 1990, o Brasil já estava sob a presidência do seu primeiro governo civil eleito após mais de duas décadas de Ditadura Militar. O presidente do país era um civil, mas representava muitas da forças que participaram ativamente do período de arbítrio. Assim seguia a “transição democrática”, e grande parte do passado de violência e crimes dos agentes da ditadura permanecia escondido.

Foi neste ano, durante a gestão da prefeita Luiza Erundina, que uma das mais importantes revelações sobre a política de perseguição, extermínio e ocultação de cadáveres pela ditadura veio à tona. Uma vala coletiva foi localizada no cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, na região noroeste da capital paulista.

A existência da vala clandestina, sem qualquer indicação no mapa do cemitério e nos registros da prefeitura, era um dos grandes segredos da ditadura. Ali foram encontrados mais de mil sacos com ossadas de militantes políticos perseguidos pelo DOI-Codi, a terrível força paramilitar organizada pelo Estado brasileiro para perseguir opositores, e de indivíduos enterrados como indigentes, muitos deles vítimas da ação violenta de policiais e de grupos de extermínio.

A descoberta da vala abria a perspectiva de localizar corpos de pessoas desaparecidas, ali enterradas de forma inapropriada, sem a menor preocupação de informar familiares e/ou amigos da morte. Esse trabalho, fundamental para garantir os direitos dos mortos e de seus familiares, no entanto, foi iniciado nos anos 1990, interrompido pouco depois e apenas recentemente foi retomado, por uma equipe de pesquisadores da Unifesp, depois de muitos anos em que a busca da verdade esbarrou em uma resistência do aparelho de Estado. Durante esses anos todos, foram identificados apenas cinco mortos enterrados ilegalmente na vala.

Recontar a história dessa vala, construída em meados dos anos 1970 e que guarda um dos momentos mais sinistros da história do país,  foi uma missão a que o jornalista Camilo Vannuchi dedicou-se com afinco, numa série de reportagens especiais agora organizadas em livro. O Instituto Vladimir Herzog teve a iniciativa de produzir esta pesquisa, publicar a história da vala em capítulos no portal Memórias da Ditadura e participar agora da edição deste livro, rompendo a mordaça que silenciou para a opinião pública as barbáries que a cova procurou ocultar.

São esses capítulos da nossa história que recebem agora uma edição que consolida, numa narrativa de fôlego, uma trajetória infelizmente trágica, que precisa ser revertida, em nome dos direitos humanos e da democracia.

 

Sobre o autor: Camilo Vannuchi é jornalista e escritor. Trabalhou nas revistas IstoÉ e Época São Paulo, foi colunista no site da Carta Capital e hoje mantém uma coluna no UOL. Foi membro e relator da Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo. Pela Alameda Editorial, publicou a biografia Marisa Letícia Lula da Silva (2020).

 

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Margarida, coragem e esperança: os Direitos Humanos na trajetória de Margarida Genevois


Este livro traz um inspirador retrato de Margarida Bulhões Pedreira Genevois, uma das mulheres mais combativas e importantes na defesa dos direitos humanos e na promoção da cidadania no Brasil.

Presidente honorária da Comissão Arns, três vezes presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e fundadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos, Margarida foi por muitos anos braço-direito de Dom Paulo Evaristo Arns em sua cruzada pela justiça social e contra as diversas violências de Estado, principalmente durante a ditadura militar e no período de redemocratização.

Em sua mesa na Cúria Metropolitana ou em missão pelos grotões do Brasil, orientou familiares de desaparecidos políticos, combateu a Lei de Segurança Nacional e a tortura, enfrentou a cultura do extermínio e a pobreza, somou-se à luta contra o racismo e em favor dos direitos das mulheres. Segundo Dom Paulo, “Margarida soube unir nossa Comissão Justiça e Paz e dar a ela um sabor patriótico e heroico”.

Representando o cardeal, Margarida esteve em Cuba e nos Estados Unidos, no Chile e no Haiti, na Nicarágua e na África do Sul, na Rússia e no Japão – e também no Araguaia, no garimpo de Serra Pelada, na Casa de Detenção do Carandiru.

Agora, aos 98 anos, compartilhou suas memórias e seus arquivos – um armário e duas paredes repletas de prateleiras abarrotadas – com o biógrafo Camilo Vannuchi. Ao longo de um ano, o autor pôde mergulhar na história de Margarida, sua infância no Rio de Janeiro dos anos 1920, a educação francesa e intensamente religiosa que adquiriu nos colégios Sacre-Coeur e Sion, o casamento com um engenheiro francês, a experiência de viver por mais de duas décadas numa grande fazenda no interior de São Paulo, onde a Rhodia, gigante da indústria química, cultivava cana-de-açúcar e produzia álcool para abastecer a linha de produção. E também o despertar para a ação social, o engajamento, o profundo compromisso com os direitos humanos e a democracia.

 

Sobre o autor: Camilo Vannuchi é jornalista e escritor, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela USP. Trabalhou nas revistas IstoÉ e Época São Paulo, foi colunista no site da Carta Capital e, atualmente, mantém uma coluna no UOL. Foi membro e relator da Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo. Pela Alameda Editorial, publicou a biografia “Marisa Letícia Lula da Silva” (2020) e o livro-reportagem “Vala de Perus: uma biografia” (2020).

 

 

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HISTÓRIAS DA AP
Estudos sobre as disputas pelos sentidos da história da Ação Popular (AP)


A obra Histórias da AP reúne seis estudos relacionados à maneira como a elaboração do sentido da história da organização política Ação Popular (AP), uma das mais representativas da esquerda brasileira das décadas de 1960 e 1970, foi disputada por seus dirigentes nas lutas internas do período em que mantiveram vínculo orgânico ou em época posterior, quando tal ligação já havia sido desfeita. 

Fundada em 1963, a AP sistematizou, inicialmente, um projeto político heterodoxo e aberto a várias influências, como o cristianismo, o marxismo de viés humanista e o existencialismo. Seu objetivo era elaborar ideologia e caminhos próprios para a construção de um projeto socialista humanista. 

Após o golpe de Estado de 1964, a AP reelaborou seus objetivos políticos e sua identidade com vistas a transformar-se em uma organização marxista-leninista. Viveu, então, acentuados processos de luta interna, nos quais a visão do futuro revolucionário articulava-se com o redimensionamento do sentido de seu passado. 

Cada capítulo permite examinar hipóteses alternativas de narração da mesma história, mas os estudos convidam a um olhar holístico sobre o processo. O livro descortina as tensas conexões estabelecidas entre o presente e o passado na reformulação das identidades e dos objetivos e os combates pela memória como forma de narrar e viver uma história inserida em uma perspectiva revolucionária.


Sobre o autor:  Reginaldo Benedito Dias é professor de História na Universidade Estadual de Maringá. É mestre e doutor em História Política pela Universidade Estadual Paulista.


Guerrilheiras, de Juliana Marques do Nascimento
Memórias da ditadura e militância feminina

Guerrilheiras: memórias da ditadura e militância feminina nos conta uma história da memória da ditadura militar de 1964 ao longo do período democrático a partir de duas figuras emblemáticas da luta feminina contra o regime: Dilma Rousseff e Iara Iavelberg.

A obra analisa duas biografias: Iara: reportagem biográfica, escrita em 1992 pela jornalista Judith Patarra, em torno da vida e militância política da jovem Iara Iavelberg, morta pela ditadura, e A vida quer é coragem: a trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil, escrito por Ricardo Batista Amaral, publicado em 2011, logo no início do primeiro mandato presidencial de Dilma.

A historiadora Juliana Marques analisa a fundo como as vidas de Dilma e Iara foram contadas, partindo de algumas questões: 1. Quem são os autores? 2. Quais condições cercaram os processos de escrita de cada um? 3. Em que contextos escreveram? 4. Por que escreveram? 5. E por que cada um escolheu a sua respectiva biografada? Estas são algumas perguntas que interessaram à autora. Mas, sobretudo, interessa também saber quem são as biografadas e como a visão dos autores moldou suas trajetórias, pois que estavam condicionadas pelas circunstâncias que deram origem a esses livros. Também não escapa a Juliana Marques do Nascimento como as visões de gênero de Patarra e Batista Amaral condicionaram a construção das biografias de Iara e Dilma.

Guerrilheiras enfrenta o desafio de lidar com personagens que foram sacralizadas pelo imaginário coletivo de esquerda – como é o caso de Iara, transformada em heroína e “musa” – ou, como Dilma, colocada no centro de uma grande crise política.

Sobre a autora: Juliana Marques do Nascimento é graduada em História pela Universidade Federal de São Paulo e mestra em História pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisadora do Núcleo de Estudos Contemporâneos (NECUFF), dedica seus estudos à história das mulheres e história do tempo presente.

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