Sobre a passagem de Marx ao comunismo, de Rafael Padial

Sobre a passagem de Marx ao comunismo, de Rafael Padial

Marca: Alameda Modelo: 2024 Referência: 9786559662234


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Sobre a passagem de Marx ao comunismo, de Rafael Padial

Com uma escrita agradável e acessível, Rafael Padial examina rigorosamente o desenvolvimento do pensamento de Marx. O autor mostra que, ao enfrentar as concepções de Bauer, Stirner, Heß, Feuerbach e tantos outros, Marx rompia, em certa medida, com suas próprias concepções anteriores. 

Nesse percurso Marx entra em contato com a classe operária, o que contribui para se distanciar ainda mais de suas posições liberais, democráticas e aquelas do chamado “socialismo verdadeiro”. Padial demonstra como a radicalidade das greves operárias contribuiu para Marx perceber a potencialidade das lutas consideradas até então como meramente econômicas, pois elas poderiam se tornar uma espécie de elemento intermediário no caminho da revolução. 

Em seu livro, Padial não se limita apenas a expor o pensamento de Marx, o que já seria um enorme desafio. Analisa, também, tanto as interpretações que não levam em conta esta descontinuidade no pensamento do filósofo alemão, quanto aquelas que identificam nesta ruptura a origem de uma nova ciência, conferindo a esta suposta ciência marxista um sentido positivo, não dialético. 

Ao mesmo tempo em que reconhece a ruptura, Padial não a considera um mero processo epistemológico, mas também prático, por estar relacionado à luta cotidiana da classe operária. Padial desvela, assim, o essencial da obra madura de Marx – comumente ocultado por aqueles que a identificam, sem qualquer corte, à obra juvenil –, a saber, o seu caráter negativo, contraditório e, sobretudo, revolucionário. (Fernando Dillenburg)


Sobre o autor: Rafael Padial é doutor em Filosofi a pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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SUMÁRIO: 

Introdução - 11

 PARTE 1 – DE LIBERAL A DEMOCRATA RADICAL 

Capítulo 1 – Marx, o “jovem-hegelianismo” e Bruno Bauer - 19 
1.1. Sobre a fragmentação da escola hegeliana - 22 
1.2. Bruno Bauer e sua filosofia jovem-hegeliana - 28 
1.2.1. A Trombeta do Juízo Final sobre Hegel, o ateu e anticristo - 37 
1.2.2. Breve comentário sobre o tema da alienação em Bauer - 52

 Capítulo 2 – O doutorado de Marx: elogio à liberdade em Epicuro - 59 
2.1. Diferença das Filosofias da Natureza de Demócrito e Epicuro - 64 
2.1.1. Prefácios - 64 
2.1.2. Primeira parte – diferença das filosofias da natureza de Demócrito e Epicuro em termos gerais - 67
2.1.3. Segunda parte – diferença das filosofias da natureza de Demócrito e Epicuro em termos particulares - 74
2.1.4. O apêndice à tese de doutorado - 95 

Capítulo 3 – Anedota Filosófica e Gazeta Renana - 99 
3.1. “Observações sobre as mais novas instruções de censura prussiana” - 102 
3.2. Passagem à Gazeta Renana - 106 
3.2.1. Debate sobre a liberdade de imprensa e as atas do Sexto Parlamento renano - 114
3.2.2. “O artigo principal do nº 179 da Gazeta de Colônia” - 118 
3.2.3. “Debates sobre a lei do roubo de madeira” - 122

Capítulo 4 – A ontologia de Ludwig Feuerbach - 129 
4.1. Ludwig Feuerbach - 131 
4.2. “Para a Crítica da Filosofia de Hegel” (1839) - 133 
4.3. O sentido da influência de Aristóteles sobre Feuerbach - 140 
4.4. A ontologia feuerbachiana resulta em teologia - 148 

Capítulo 5 – O Manuscrito de Kreuznach - 153 
5.1. O tributo a Feuerbach no Manuscrito de Kreuznach - 157 
5.2. O programa político reformista do Manuscrito de Kreuznach - 169 

PARTE 2 – DE DEMOCRATA RADICAL A “SOCIALISTA VERDADEIRO” 

Capítulo 6 – Moses Heß e o “socialismo verdadeiro” - 179 
6.1. A Triarquia Europeia 182 6.2. Artigos da revista Vinte e uma folhas da Suíça - 188 
6.2.1. “Filosofia do ato” - 189 
6.2.2. “A única e toda liberdade” - 202 
6.2.3. “Socialismo e comunismo” - 205 
6.3. “Sobre a essência do dinheiro” - 215 
6.4. Confissão comunista em perguntas e respostas (programa socialista-verdadeiro) - 228 

Capítulo 7 – Os Anais Germano-Franceses - 243 
7.1. A posição de Marx na correspondência publicada nos Anais - 245 
7.2. “Para a questão judaica” - 252 
7.3. “Para a Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – Introdução” - 263 
7.4. O importante artigo de Engels nos Anais Germano-Franceses - 274 

Capítulo 8 – Os Cadernos de Paris (1844) - 281 
8.1. Os Cadernos de Paris e os problemas editoriais em torno dos chamados “Manuscritos Econômico-Filosóficos” - 283
8.2. Análise dos Cadernos de Paris e, dentro deles, dos chamados “Manuscritos Econômico-Filosófico - 290
8.3. Sobre a querela político-teórica em torno dos chamados “Manuscritos Econômico-Filosóficos” no século XX - 328

Capítulo 9 – Os artigos sobre a revolta dos tecelões silesianos (Vorwärts!) - 337

Capítulo 10 – A Sagrada Família - 355 
10.1. A defesa “socialista” do amor em A Sagrada Família - 358 
10.2. A defesa de Proudhon e a apresentação contraditória da luta de classes e da “consciência proletária” - 361
10.3. A luta entre “massa” e “espírito” – o problema do “materialismo francês” - 374

PARTE 3 – DE “SOCIALISTA VERDADEIRO” A COMUNISTA 

Capítulo 11 – O impacto de O Único e sua Propriedade sobre o feuerbachianismo - 397
11.1. Max Stirner - 399 
11.2. Como O Único e sua Propriedade se contrapôs a Feuerbach? - 401 
11.3. A repercussão de O Único nos meios jovens hegelianos - 426 

Capítulo 12 – Fratura e superação do feuerbachianismo: crítica a List e teses Ad Feuerbach - 441
12.1. A crítica de Marx à obra de F. List - 442 
12.2. As teses Ad Feuerbach - 448 

Capítulo 13 – Introdução à chamada Ideologia Alemã - 463 
13.1. Para a história de produção da chamada Ideologia Alemã - 465 
13.2. Sobre o problema das edições da chamada Ideologia Alemã - 475 

Capítulo 14 – A chamada Ideologia Alemã – a parte “III. São Max” - 481 
14.1. Crítica a “Antigo Testamento: O Homem” - 481 
14.2. Crítica a “Novo Testamento: ‘Eu’” - 503 

Capítulo 15 – A chamada Ideologia Alemã – a parte “II. São Bruno” - 549 

Capítulo 16 – A chamada Ideologia Alemã – a parte “I. Feuerbach” - 565

Capítulo 17 – A chamada Ideologia Alemã – o apêndice contra o “socialismo verdadeiro” - 573  
17.1. A introdução ao trecho sobre o “socialismo verdadeiro” - 574 
17.2. O Rheinische Jahrbücher ou a filosofia do “socialismo verdadeiro” (de H. Semmig) - 576
17.3. Os “Tijolos socialistas” de R. Matthäi - 583 
17.4. “O movimento social na França e na Bélgica” ou a historiografia do “socialismo verdadeiro” (de K. Grün) - 588
17.5. O que Marx e Engels falam do “socialismo verdadeiro” após a Ideologia Alemã? - 592

Conclusão - 599 
Adendo – Breve apontamento sobre a evolução de Engels - 605 
Bibliografia - 619

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